Hoje fazem 4 anos que eu pus em prática a ideia de expor as minhas imagens e trabalhar em defesa das pessoas com deficiência, cognitiva, sensorial ou motora.Acredito que existam problemas comuns em todo tipo de deficiência, que até então antes de ser deficiente, eu desconhecia, ser deficiente não é nada fácil.
Muitas vezes, a pessoa com deficiência têm seus direitos usurpados, pela falta de informação e também pela condição física, de repente uma pessoa em cima da cama, a própria família pode fazer gato e sapato...
Luto por isso, para que todos tenham acesso a informação, o direito a própria reabilitação e a educação.
Eu agradeço as inúmeras pessoas que conheci, artistas, outros deficientes, muitas pessoas interessantes, que eu interagi e troquei conhecimento e experiências.
Obrigado, pelos acessos na página, as curtidas na fã page no Facebook e toda boa energia no decorrer desses 4 anos.
Sigo me recuperando, vivendo um processo lento, mas feliz!
Muito obrigado por tudo!
Grande abraço a todos!
A ABBR é uma tradicional instituição de reabilitação na cidade do Rio de Janeiro.
Trabalha com uma equipe multidisciplinar, diversos profissionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e dentistas, todos voltados a reabilitação e a inclusão social do deficiente físico.
Nesse vídeo institucional percebe-se a importância e relevância da ABBR para a cidade do Rio de Janeiro.
Grande abraço!
Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilômetros de Paris. Morreu de tuberculose em Paris em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Seu pai, Simon-René Braille, era fabricante de arreios e selas. Aos três anos, Louis feriu-se no olho esquerdo, a infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado líder da turma. Com 10 anos de idade, ganhou uma bolsa para o Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, com dezoito anos, tornou-se professor do Instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, fez algumas adaptações no sistema de pontos em alto relevo, e em 1829 publicou o seu método. No Instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille. Em 1952, no centenário de sua morte, seus restos mortais foram transferidos para o Panthéon, em Paris.
O Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo e que o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas musicais. Sendo um sistema realmente eficaz, tornou-se popular. Hoje o método simples elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais. Em 1951, a Unesco criou seu código internacional oficial do Braille e fundou o Conselho Mundial Braille, a fim de uniformizar a escrita para cegos.
Quando Louis Braille inicialmente inventou o sistema de leitura, aplicou-o à música. O método funciona tão bem que a leitura e escrita de música é mais fácil para os cegos do que para os que vêem. O Braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Algumas pessoas têm tanta prática em ler Braille que conseguem ler até 200 palavras por minuto.
Os livros falados e os atuais programas de computador para cegos passaram a ocupar cada vez maior espaço na leitura, escrita e comunicação das pessoas com deficiência visual, mas o Braille continua sendo ferramenta indispensável de alfabetização e aprendizado dessas pessoas. Nada poderá ou deverá substituir o Braille como sistema base da sua educação. Por outro lado, a perfeição na escrita está relacionada com a leitura Braille, pois é através dela que o cego entra em contacto com a estrutura dos textos, a ortografia das palavras e a pontuação. A qualidade do ensino do Braille é decisiva para uma leitura correta, seguida da aquisição de hábitos de leitura. Não é possível ignorar a importância da cultura como fator de inclusão social, como instrumento de trabalho e como elemento de conscientização na vida das pessoas cegas.
Esse texto é continuidade aos informativos IBDD- Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência, dedicados a contar a história de vida de pessoas com deficiência famosas por sua competência.
Grande abraço!
Hoje conheci o Museu de Imagens do Inconsciente, no bairro do Engenho de Dentro, RJ.
O Museu criado oficialmente em 1952, teve origem em 1946 com o trabalho pioneiro da médica psiquiátrica Nise da Silveira, onde tratava os pacientes de esquizofrenia com sua livre expressão artística.
Eu fiquei muito curioso em ver essas obras tão peculiares.Conta com um acervo que atualmente possui mais de 350 mil peças, as principais coleções são tombadas pelo Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, algumas obras já foram expostas inclusive no exterior.
Adorei a visita ao museu, na chegada fui recebido pela senhora Valéria, muito simpática, guiou-me pelo museu, falando sobre a sua criação e parte das obras.
Infelizmente como o acervo é muito grande, não deu tempo de conhecer todo o museu, com certeza breve farei uma outra visita.
É um ótimo passeio, mas o prédio é antigo e carece de acessibilidade, logo de cara, deparei-me com uma escada, com corrimão de um lado só, difícil para mim, que tenho menos força do lado esquerdo do corpo, inacessível para um cadeirante.
Falei com a senhora Valéria a respeito disso e o meu trabalho, arte e cultura devem ser acessíveis para todos.
Grande abraço a todos!
