quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Estações de Trens de Superfície da Cidade do Rio de Janeiro são completamente Inacessíveis


Estive a poucos dias fazendo um passeio, onde percorri diversas estações de trens de superfície, tal linha atende a bairros da periferia da cidade do Rio de Janeiro.
Constatei que nenhuma estação é acessível ao cadeirante, não há rampas, se existe alguma, chega até a metade do caminho, uma vergonha.Na estação do Méier tem escada rolante, por acaso um cadeirante pode fazer uso de escada rolante?
As estações são velhas, projetos arquitetônicos antigos, que não atendem a sociedade que anseia por mudanças, onde a pessoa com deficiência luta e conquista seu espaço, seus direitos.
Conversei com um funcionário da Supervia, empresa que administra os trens, ele me disse que é um problema enorme um cadeirante conseguir embarcar, isso se ele conseguir chegar além da calçada...
As estações de trens da cidade do Rio de Janeiro, não garantem o direito assegurado na Constituição, o direito de ir e vir.
Grande abraço a todos!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pessoas com mobilidade reduzida devem ter controle alimentar?


Estar acima do peso não faz bem para ninguém, mas para quem tem mobilidade reduzida pode ser um grande problema.
Na minha marcha eu não tenho a distribuição igual de força nas pernas, ai vivo o problema de sentir dores na coluna quando estou acima do peso.
Acredito que eu não seja o único a ter esse problema por aumento de peso, pessoas com mobilidade reduzida gastam menos energia, pelo fato de caminharem menos, logo têm tendencia a engordar.
Ter boa alimentação, comer frutas e legumes eu já faço, o problema é controlar das besteiras, como pão, chocolates, refrigerantes, biscoitos(o bom é aquele que tem o recheio graxoso de chocolate!).
Espero uma dieta de um nutricionista leitor ou amigo para eu postar.
Pois é...essa postagem me deu vontade de comer um sanduíche!
Grande abraço a todos!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Espetáculo Corpo Sobre Tela - SP


Nesse espetáculo inédito de dança contemporânea inspirado na vida e obra do pintor Francis Bacon, o coreógrafo e dançarino Marcos Abranches faz um solo com muitas cores e expressões repletas de simbologia, possibilitando a sociabilização, a interação, a autonomia do deficiente.
Um mixe das artes, a dança e a pintura, a interação com cores no gestual do corpo, muito bacana e interessante, duas artes aliadas na inclusão, vale muito a pena conferir!
Nos dias 17 e 18 de Outubro, maiores informações, acesse www.maissentidos.org.br/e_corposobretela.php
Parabéns Marcos Abranches, sucesso!
Grande abraço a todos!

domingo, 6 de outubro de 2013

Necessitando de ajuda...muito obrigado!



Depois do grave problema de saúde que tive em 2008, que foi um grande Tsunami, quase apagou a minha vida, fiquei com graves sequelas que tento equacionar, problemas que eu já tinha, só agravaram, como não gostar de altura...
Atualmente vivo um grande problema, atravessar ruas largas, todos caminham mais rápido, penso que o sinal vai abrir e eu estarei no meio da rua, entro em pânico, é isso, pânico, minha perna esquerda trava, meu lado esquerdo todo trava...
Conversei com uma psicologa sobre o assunto, tirei uma grande dúvida, pegar ou não a muleta que já tinha largado em Janeiro de 2012, isso também questionado junto com minha fisioterapeuta...retornar a fazer uso da muleta seria retrocesso, retroceder nesse caso não seria um avanço...
Eu já sabia que o problema era insegurança, mas a muleta não daria a segurança que eu buscava, tenho que desfazer as muletas criadas na minha cabeça...
A psicologa me disse que de certa forma isso é natural, porque tive perda de equilíbrio, fora do eixo, com comprometimento da marcha...
Outro dia tive que atravessar a Av. Rio Branco, uma larga avenida aqui no centro da cidade do Rio de Janeiro, minha perna travava, e eu não conseguia atravessar...pensei, vou pegar um táxi para atravessar...descobri que não é permitida a parada de táxi no lado direito...justo onde eu estava!
Surtei! quase tirei a calça pela cabeça..
Pensei, vou ter que pedir a ajuda de alguém, porque tem esse detalhe, com alguém ao lado, eu atravesso muna boa!
Respirei fundo, olhei para o lado, não exitei e pedi a ajuda de um rapaz, por sinal ele foi muito simpático.
Quero agradecer a ajuda, simples e pequenos atos fazem diferença, podem ter grande valia, sempre pensei assim, antes de ter problemas neurológicos eu também ajudava, percebemos que nosso povo é solidário, povo que esta sempre em brasa!
Belo Domingo!
Grande abraço a todos!