segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Frida Khalo


Seguindo a minha ideia de postar sobre  mestres da arte que eu admiro, agora é a vez  da pintora mexicana Frida Khalo, nascida em 1907.
Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias,  aos seis anos, contraiu poliomelite, o que a deixou com sequela motora.
Já havia superado essa deficiência,  quando o ônibus em que estava bateu contra um bonde. Ela sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro, atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina.
Por causa deste acidente,  teve que fazer várias cirurgias e ficou muito tempo presa em sua cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama.
Frida sempre pintou a si mesma, fez uma grande quantidade de autorretratos, e certa vez disse,  "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera, a sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos.
A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as sequelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro  em
muitos dos seus quadros.Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e  embora fossem bastante "expressivos", não eram surrealistas. "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui.Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida".
Há alguns filmes biográficos da pintora e  edições do seu diário.
Grande abraço.

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